Entre os pleitos dos gestores municipais está a preocupação com
propostas que tramitam no Senado Federal e Câmara dos Deputados que
tratam da implantação de pisos salariais nacionais de enfermeiros e
agentes de saúde, dentre outras categorias. Segundo os gestores, tais
projetos terão repercussão nas administrações municipais.
Além disso, os prefeitos ratificaram o pedido de aprovação da Proposta
de Emenda Constitucional (PEC) 39, de 2013, que altera a redação do art.
159 da CF/88, aumentando em 2% o repasse para o FPM. Para os
administradores, é uma oportunidade para diminuir o desequilíbrio na
repartição dos impostos que atinge diretamente as Prefeituras.
Os gestores ainda pedem que seja adiada a votação, pelo Plenário da
Câmara, do Projeto de Lei que institui piso salarial profissional
nacional e diretrizes para o plano de carreira dos Agentes Comunitários
de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias. Para eles, tal
providência é de fundamental importância para se permitir que sejam
feitas adequações no texto que possam garantir o repasse dos recursos
para a implantação e reajustes futuros e minimizar o impacto que a
aprovação implicará nas contas dos municípios brasileiros.
Outro pleito feito pelos prefeitos é para que o Plenário da Câmara
dos Deputados vote o recurso ao Projeto de Lei, originado do Poder
Executivo, que determina que a atualização do piso salarial do
magistério público da Educação Básica seja feita pelo INPC. Segundo
representantes da Femurn, a derrubada desse recurso permitirá que o
reajuste do piso nacional do magistério para 2014 tome por base o INPC e
passe dos atuais R$ 1.567 para $ 1.656,95. (reajuste de 5,74%). Caso
contrário, a manutenção do recurso poderá provocar um colapso nas contas
municipais e se projetará para R$ 1.864,73 através de um reajuste de
19%.
Por fim, os gestores pedem apoio para que, na condição de dirigentes
do Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros e o deputado federal
Henrique Alves possam fazer gestões junto ao Supremo Tribunal Federal no
sentido de obter celeridade no julgamento do processo que trata da
decisão legislativa de promover uma distribuição justa dos royalties do
petróleo e dos contratos de participação especial, conforme a Lei
12.734/2012, que teve artigos suspensos em caráter liminar por decisão
da relatora, ministra Carmem Lúcia.
Assinaram o documento o presidente da Femurn, Benes Leocádio, a
presidente da Associação dos Municípios do Oeste (Amorn), Cláudia Regina
Freire de Azevedo, o presidente da Associação dos Municípios do Litoral
e Agreste Potiguar (Amlap), Fabiano Henrique de Souza Teixeira, o
presidente da Associação dos Municípios do Seridó Ocidental (AMSO), José
Vilton Cunha, o presidente da Associação dos Municípios do Seridó
(AMS), Genilson Medeiros Maia, o presidente do Consórcio Vale Unido,
Ivan Lopes Júnior, o presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ricardo
Motta, o deputado Tomba Farias, articulador, junto à AL, do Movimento
SOS Municípios e o presidente da Federação das Câmaras Municipais do RN.