Embarcações foram achadas na lagoa de Extremoz, na Grande Natal.
Relíquias foram encontradas pelo pescador Pedro Luiz, de 70 anos.
Canoas indígenas foram encontradas na Lagoa de Extremoz (Foto: Canindé Santos)
O baixo nível da lagoa de Extremoz, na Grande Natal,
ajudou a revelar relíquias que resgatam a história: são três canoas
indígenas, uma delas ainda presa a uma corrente. A maior mede mais de
dois metros de comprimento, segundo o pescador Pedro Luiz da Silva,de 70
anos, que encontrou as embarcações no fundo da lagoa."Eu encontrei durante uma pescaria. Marquei o local e depois voltamos para pegar", contou o pescador Pedro Luiz da Silva.
Pescador encontrou canoas e outros objetos
antigos (Foto: Canindé Santos)
Pedro garante que outra canoa indígena ainda está submersa na Lagoa de
Extremoz. As que foram retiradas da região irão passar por análises no
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O
objetivo é descobrir a idade das embarcações, que aparentam ser do
século XVI, quando há registro da presença de jesuítas para catequizar
os índios tupis e paiacus que habitavam a região, conhecida antigamente
por Aldeia Guajiru, segundo os registros históricos.antigos (Foto: Canindé Santos)
O fotógrafo Canindé Santos registrou todas as descobertas que ficaram durante séculos escondidas pelas águas. Para Canindé, é uma forma de manter viva a memória da cidade. "Isso é importante para conscientizar as pessoas sobre a história de Extremoz desde a época dos índios. E também sobre as batalhas com portugueses e holandeses que aqui estiveram", destacou Canindé Santos.
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